“Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus?

“Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus?

Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca”.

Estas palavras ditas por Jesus estão registradas no livro de Mateus capitulo 12, no versículo 34 na Bíblia Sagrada.

Num primeiro momento, fica muito difícil imaginar o Filho do Deus Vivo encarnado na terra, falando palavras tão duras, principalmente quando nos deparamos com o fato de Jesus estar admoestando aquelas pessoas e denominando-as de “raça de víboras”.

Neste caso específico, Jesus usa este argumento referindo-se aos Fariseus, que eram os religiosos judeus que não o receberam e nem o aceitaram, acusando-o inclusive de operar milagres por intermédio de Belzebu.

Nas Escrituras, encontramos Jesus em várias ocasiões, utilizando-se de parábolas. 

No caso dos Discípulos Jesus utiliza-se deste recurso de linguagem explicando-lhes que ainda não era chegada a hora para que estes o entendessem.

Em relação aos Fariseus, Doutores da Lei e os Escribas, Jesus utilizava-se deste recurso para confundi-los, evitando que o Seu sacrifício na cruz fosse antecipado.

Jesus é perfeito em suas Palavras.

Sua construção verbal assemelha-se a cânticos e poesias. 

Mas como sabemos, Jesus também foi enérgico, direto e objetivo nas palavras de admoestação e de repreensão em todos os momentos que achou necessário.

A sabedoria de Deus estava no Filho, como estava no Pai e o Plano de Deus foi cumprido, mesmo diante das perseguições sofridas pelo Cordeiro.

Vivemos dias de tribulações, nos dias que antecedem a volta do Rei dos Reis.

A igreja está sofrendo um bombardeio diabólico, estamos sendo injuriados, acusados e difamados em praça pública.

Já não existem os leões famintos no "Coliseum", para nos devorarem.

O antigo teatro do horror romano, hoje é um grande postal italiano que atrai milhões de turistas do mundo inteiro. 

Porém, com o advento das novas tecnologias de comunicação, as cenas de horrores passaram a preencher o espaço das redes sociais, alimentando a ferocidade bestial da mídia escrita, falada e televisiva, contra o povo de Deus. 

Assim como Cristo sofreu calado, devemos nos inspirar Nele, e quando houver a necessidade de quebrarmos o silêncio, que sigamos o Seu exemplo, para confundir aos maldizentes e escarnecedores.

Estão querendo antecipar os fatos relacionados a morte e perseguição aos cristãos previstos no livro de Apocalípse.

Alguns gostariam de começar uma guerra com execuções sumárias, para terem o caminho livre para a implantação de uma nova Sodoma no Brasil.

Defendem princípios babilônicos, onde a inversão de valores imposta pelo "sistema global", defina quais serão os novos parâmetros adotados na moral e nos costumes da nação brasileira.

A língua é um dos menores órgãos do corpo humano, no entanto, ela é capaz de contaminar todo o nosso corpo.

Às vezes, no calor de um debate, corremos o risco de nos posicionarmos mal, em relação a determinados temas abordados.

Temos que reconhecer que somos carnes e estamos sujeitos a cometermos erros. 

Não somos perfeitos! 

Humilhemo-nos aos pés do Senhor e reconheçamos as nossas falhas, sem abrirmos mão do nosso alvo que é o de sermos a imitação de Jesus Cristo.

Que Deus na sua infinita misericórdia, nos conceda a graça que concedeu ao seu Filho Amado, e nos conduza pelas Suas Veredas, longe dos dardos inflamados dos nossos inimigos.

E que o Espírito Santo, continue nos guiando em tudo aquilo que represente a inequívoca e inquestionável vontade do Pai Celestial.