ATAJESUS- A Volta do filho Pródigo – Uma lição de Deus para os Verdadeiros Cristãos - Escrito pelo Presbítero Marcos Benedito
Em Lucas 15, na parábola do filho pródigo, Deus permite que possamos aprender como deve agir um verdadeiro homem de Deus. Nos dias de hoje, estão sendo introduzidas na igreja muitas falsas doutrinas, heresias e falsidades, hábitos e maneiras que não podem caracterizar a vida de um verdadeiro cristão. Satanás tem tido êxito na sua investida para enfraquecer e afastar o homem da igreja. Deus na sua misericórdia e graça nos deixou a Sua Palavra para que através dela possamos crescer espiritualmente, edificando a nossa vida no caminho da verdade.
Lucas 15:
11 E disse: Um certo homem tinha dois filhos;
12 E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
No versículo 11 e 12, fica evidente que o homem tratava os seus filhos com o mesmo amor, sem privilegiar um ou ao outro. Mesmo quando o filho pediu a sua parte nos bens, o homem dividiu por igual a fazenda. Muito provavelmente este homem tenha ficado triste, mais não revoltado. Ao repartir os bens, este homem procurou ser justo na partilha, sem causar qualquer prejuízo aos seus filhos.
Nos dias de hoje, ao se deparar com esta situação, muitoslideres se aproveitam para externar os seus sentimentos com palavras carregadas de mágoa, ferindo ainda mais o coração daquele que está fraco ou decepcionado com algum acontecimento.
13 E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.
14 E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.
15 E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos.
16 E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada.
17 E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
18 Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;
19 Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.
Nos versículos 13, 14, 15 e 16, 17, 18 e 19, Deus nos diz através da sua Palavra que o arrependimento veio logo que o filho mais novo perdeu os seus bens, passando fome. Nesta hora ele deve ter se lembrado do amor de seu pai, do carinho que recebeu ao se despedir dele, da justiça feita pelo seu pai na partilha dos bens. Neste momento o filho arrepende – se amargamente e humildemente resolve pedir perdão e retornar para a Casa do Pai.
Por falta de sabedoria dos homens, a igreja tem deixado de resgatar crentes que por alguma razão tenham se desviado dos caminhos do Senhor. Não oram por estes crentes, não perdoam e para espanto dos verdadeiros crentes, chegam ao absurdo de amaldiçoar e até mesmo endemonizar as pessoas que opta por mudar de ministério ou mesmo retornarem para o mundo. O crente enfraquecido ou o filho mais novo sai com a alma ferida e prefere qualquer alternativa que o mundo possa oferecer menos voltar para a sua casa.
20 E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
21 E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho.
22 Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;
23 E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos;
24 Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.
A maravilhosa Palavra de Deus não deixa dúvida que o homem não guardava nenhuma mágoa de seu filho. O gesto de trazer a melhor roupa, pondo – lhe um anel em suas mãos. Ao calçar – lhe o seu pé tirou o filho da posição de humilhação, resgatando – o das mão do adversário, exaltando – o perante Deus.
O versículo 24 esclarece que o filho estava morto, ou seja, em pecado, reviveu, foi perdoado e abençoado, tinha – se perdido e foi achado e diz que todos se alegraram.
Diferentemente dos dias de hoje, aquele homem não denegriu ao seu filho perante os seus servos, muito pelo contrário, a Palavra de Deus deixa evidente que havia tristeza naquele lugar, a alegria foi restabelecida com a volta do filho pródigo.
25 E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças.
26 E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
27 E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.
28 Mas ele se indignou, e não queria entrar.
29 E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos;
30 Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
31 E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas;
32 Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se.
Nos versículos 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31 e 32, evidencia – se o fato da volta do filho pródigo ter despertado ciumeira no filho mais velho. Muito provavelmente este filho queria ser privilegiado pelo pai, valorizado e naquele momento sentiu que poderia perder a exclusividade. O homem sabiamente demonstra que ambos têm o mesmo amor da parte dele, não há diferenças entre eles e que alegria da volta do filho mais novo e a sua salvação justifica toda a alegria e a sua dedicação.
A Palavra de Deus deve ser entendida como viva e eficaz para todos os que querem fazer a vontade de Deus. Oremos para que os nossos líderes preguem e vivam verdadeiramente de acordo com a vontade de Deus.
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