Foi-se
o tempo em que se ter um cargo eclesiástico na igreja representava um “status”
de respeito e confiança.
A
cada dia que passa esta mística vem sendo desfeita em decorrência de vários
fatos que envolvem a igreja e suas lideranças.
A
Palavra de Deus caracteriza o crente como o “sal da terra”, colocando-nos num
patamar diferenciado frente aos demais segmentos sociais existentes.
Lamentavelmente,
com a inserção do “Povo de Deus” na política o processo de contaminação com as
práticas do mundo estão cada vez mais aflorado em nosso meio.
Os
princípios bíblicos estão sendo deliberadamente confundidos com conceitos
constitucionais, fidelidade partidária e outras práticas que fazem parte do
ideário político-partidário brasileiro.
A
Palavra de Deus sendo associada ao retrocesso, servindo de argumentos para
políticos reacionários, salvo raríssimas exceções, que não passam de meros defensores do “status quo”.
A
mensagem da cruz, redentora e salvadora deu lugar à retórica de conteúdo
político e econômico, onde a disputa pelo poder justifica todos os meios
utilizados, para que determinados objetivos sejam alcançados.
Historicamente,
o Imperador de Roma, Constantino, por volta do ano 300 DC vislumbrou a
utilização política da religião para seu próprio benefício.
Antes
dele alguns haviam tentado sem êxito.
Jesus
Cristo, em sua passagem pela terra, não discipulou pessoas para que estas
fossem capacitadas na política.
Ele
angariou seguidores para que estes trabalhassem pela salvação de almas, visando
o crescimento do Reino dos Céus.
Hoje,
existem muitos homens e mulheres de Deus, trocando a sua salvação por um prato
de lentilhas, com o único objetivo de conquistar a realização pessoal.
Submetem-se
a regra do jogo, que é imposta pelo sistema, repetindo os mesmos erros cometidos
por aqueles que não conhecem a Palavra de Deus.
“Entramos
na política para transformá-la...!”.
Este
argumento perdeu a sua eficácia, pois em muitos casos é o inverso disto que se busca alcançar!
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