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O CANCELAMENTO COMO ARMA PARA IMPEDIR A PREGAÇÃO DO EVANGELHO - POR: PRESBÍTERO MARCOS BENEDITO - 16/01/2025

Ao longo de toda a história, a rejeição à verdade sempre esteve presente. Jesus Cristo, o Filho de Deus, enfrentou oposição até mesmo dentro do templo, o local onde deveria ser exaltado e ouvido. Sua pregação confrontava as tradições humanas e expunha os erros de líderes religiosos que preferiam manter suas posições de poder a aceitar a verdadeira mensagem de Deus.

Em Lucas 4:16-30, vemos Jesus na sinagoga de Nazaré, sua cidade natal. Após ler o texto de Isaías e declarar que Ele era o cumprimento daquela profecia, a reação inicial foi de admiração. Mas, quando Jesus expôs o coração daqueles homens, mostrando que eles rejeitavam a verdade de Deus, a multidão se encheu de ira e tentou matá-lo, expulsando-o da cidade. A mesma resistência é vista em João 8:48-59, quando Jesus falou aos judeus sobre a verdadeira liberdade que só Ele poderia dar. Por afirmar ser o “Eu Sou” (YHWH), tentaram apedrejá-lo ali mesmo no templo.

O apóstolo Paulo também enfrentou duras perseguições por proclamar a verdade. Em Atos 21:27-36, ele foi preso no templo, acusado injustamente de profanar aquele lugar santo. Em várias ocasiões, sua mensagem foi rejeitada, e ele foi perseguido por fariseus e saduceus, que preferiam manter suas doutrinas distorcidas. Paulo chegou a alertar sobre os tempos em que as pessoas “não suportariam a sã doutrina, mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoariam para si mestres conforme as suas próprias concupiscências” (2 Timóteo 4:3-4).

UM COMPARATIVO COM OS DIAS ATUAIS

Assim como Jesus e Paulo enfrentaram rejeição, hoje também os homens de Deus comprometidos com a verdadeira Palavra de Deus são perseguidos. Há uma rejeição crescente à mensagem pura e transformadora da Bíblia. Pastores, pregadores e evangelistas que pregam o arrependimento, a santidade e o compromisso com Deus são excluídos, caluniados e até apagados de plataformas digitais.

Vivemos em tempos onde a sociedade prefere ouvir “fantasias” e “contos da carochinha” que exaltam o ego humano, em vez de dar ouvidos à mensagem que confronta o pecado e aponta para a cruz. Muitos líderes buscam agradar multidões, adaptando a pregação à cultura, enquanto a verdade de Deus é deixada de lado. Essa rejeição é o reflexo da profecia de Isaías, citada por Jesus:

“Este povo se aproxima de mim com a boca e me honra com os lábios, mas o coração está longe de mim” (Isaías 29:13, Mateus 15:8).

O CHAMADO PARA PERMANECER FIEL

Diante de tanta oposição, a nossa missão como servos de Deus é permanecer firmes. Assim como Jesus e Paulo, devemos continuar a pregar a verdade, mesmo que sejamos rejeitados ou perseguidos. Jesus nos alertou:

“Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim” (João 15:18).

Hoje, a perseguição pode não ser física, mas é real. A exclusão das redes sociais, o cancelamento por pregar a verdade e a marginalização de homens e mulheres que não se dobram às tendências do mundo são formas de resistência à mensagem do Evangelho. No entanto, temos a promessa de que a palavra de Deus nunca voltará vazia (Isaías 55:11) e que aqueles que perseverarem até o fim serão salvos (Mateus 24:13).

Portanto, que possamos ser fiéis, mesmo em meio às dificuldades. Que a nossa pregação seja uma luz que incomode as trevas e leve o verdadeiro Evangelho a todos os que têm ouvidos para ouvir. Afinal, como disse Paulo:

“Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo” (2 Timóteo 4:2).

Sigamos, então, firmes no propósito, certos de que Deus nos valoriza e capacita, e de que nada pode apagar a luz da verdade que brilha através do Evangelho de Cristo.

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