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O SILÊNCIO DA IGREJA EM TORNO DA GRANDE TRIBULAÇÃO - POR: PRESBÍTERO MARCOS BENEDITO - 25/02/2025

 Nos últimos tempos, temos presenciado acontecimentos de grande relevância no cenário mundial: conflitos no Oriente Médio, avanços políticos que impactam diretamente a geopolítica global, a ascensão de líderes que dividem opiniões e acordos diplomáticos que moldam o futuro das nações. Para aqueles que creem na Palavra de Deus e aguardam o cumprimento das profecias bíblicas, esses eventos deveriam ser amplamente debatidos. No entanto, o que observamos é um silêncio preocupante dentro de muitas igrejas e entre muitos líderes evangélicos. A pergunta que ecoa é: por que não estamos falando sobre isso?

Os Sinais Proféticos e o Silêncio da Igreja

Jesus advertiu seus discípulos sobre os sinais que precederiam o fim dos tempos:

“E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos em vários lugares. Mas todas essas coisas são o princípio das dores.”
(Mateus 24:6-8)

O que estamos vendo hoje — guerras, pestes, crises econômicas, fomes, destruição moral — está claramente alinhado com as palavras de Jesus. No entanto, em vez de despertar um senso de urgência espiritual e um clamor por santidade e arrependimento, muitos cristãos estão distraídos, focados em questões terrenas e alheios às profecias bíblicas.

1. O Medo da Rejeição e do Conflito

Vivemos em uma sociedade onde pregar sobre juízo, fim dos tempos e a volta de Cristo se tornou algo impopular. Muitos líderes evitam falar sobre a grande tribulação, o anticristo e os eventos escatológicos porque isso pode afastar fiéis e gerar desconforto. Paulo já previa esse tempo:

“Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.”
(2 Timóteo 4:3-4)

O foco em mensagens motivacionais e prosperidade tem tirado o olhar de muitos cristãos da urgência espiritual. Mas será que Deus nos chamou para sermos populares ou para proclamarmos a verdade?

2. A Aliança com os Poderosos deste Mundo

Outra razão para esse silêncio pode estar na aliança que muitos cristãos fazem com figuras políticas e sistemas mundanos, confiando mais nos homens do que em Deus. O caso de Donald Trump e sua relação com Israel é um exemplo. Muitos enxergam nele um instrumento de Deus, mas será que devemos depositar nossa confiança em líderes humanos?

“Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, que faz da carne o seu braço e aparta o seu coração do Senhor!”
(Jeremias 17:5)

Enquanto alguns creem que Trump teve um papel importante na proteção de Israel e no fortalecimento da liberdade religiosa, outros alertam que todo movimento político deve ser analisado à luz da Palavra, pois o verdadeiro Reino não é deste mundo.

“O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui.”
(João 18:36)

O perigo é que, ao nos envolvermos excessivamente com a política, podemos nos afastar do propósito do Reino de Deus e deixar de anunciar a mensagem mais importante: o arrependimento e a volta de Cristo.

3. O Engano do Inimigo e a Apostasia

A Bíblia nos alerta que nos últimos dias haveria uma grande apostasia, onde muitos se desviariam da fé e dariam ouvidos a doutrinas enganosas:

“Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios.”
(1 Timóteo 4:1)

O diabo sabe que seu tempo está acabando e está cegando muitos para que não percebam os sinais do fim. O entretenimento, as distrações da vida e o materialismo têm tomado o lugar da busca por Deus, fazendo com que muitos não estejam preparados para os eventos vindouros.

A Necessidade de Voltar à Palavra

Diante desse cenário, a única solução é um retorno genuíno à Palavra de Deus. A igreja precisa despertar para a realidade profética e clamar por discernimento. O Senhor nos chama a sermos vigilantes:

“Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.”
(Mateus 24:42)

Não podemos fugir desse debate! Precisamos pregar a verdade, chamar ao arrependimento e preparar o povo de Deus para os tempos difíceis que virão. O próprio Jesus nos advertiu:

“E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.”
(Mateus 24:12-13)

O Senhor nos chamou para sermos luz e sal nesta terra, e não para nos calarmos diante dos acontecimentos. A grande tribulação virá, o anticristo se manifestará, e Jesus voltará para buscar a sua igreja. Cabe a nós decidirmos: seremos aqueles que anunciam a verdade ou aqueles que se omitem por medo e conveniência?

A resposta está na própria Escritura:

“Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.”
(Apocalipse 3:11)

Que possamos nos manter fiéis à Palavra, buscar discernimento e proclamar sem medo que Cristo está voltando!

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