O louvor não pode ser tratado como uma simples "muleta" emocional ou como um preenchimento de tempo no culto.
Ele é parte essencial da adoração e da liturgia, pois prepara o ambiente espiritual da igreja para a ministração da Palavra e, sobretudo, atrai a presença de Deus.
A Bíblia nos mostra que o louvor não é apenas algo estético ou musical, mas espiritual.
Em 2 Crônicas 5:13-14, vemos o impacto do louvor feito com excelência:
> “E aconteceu que, quando os trombeteiros e cantores, como um só homem, fizeram ouvir uma só voz, louvando e agradecendo ao Senhor, e quando levantaram a voz com trombetas, címbalos e outros instrumentos musicais, louvando ao Senhor com as palavras: ‘Porque Ele é bom, porque a Sua misericórdia dura para sempre’, então a casa do Senhor se encheu de uma nuvem, de maneira que os sacerdotes não podiam permanecer ali para ministrar, por causa da nuvem; pois a glória do Senhor encheu a casa de Deus.”
Observe que a glória de Deus se manifestou quando houve unidade, excelência e reverência no louvor. Isso demonstra que Deus se agrada de um louvor que é feito com dedicação, zelo e temor.
Por outro lado, a negligência no louvor revela um espírito de relaxamento que se estende para outras áreas da igreja.
Quando vemos instrumentos quebrados, cordas enferrujadas, cabos expostos, falta de ensaios, ausência de preparo espiritual e técnico, percebemos que aquilo que deveria ser feito para Deus com excelência está sendo tratado com descaso.
Malaquias 1:6-8 nos alerta severamente quanto ao serviço relaxado:
> “O filho honra o pai, e o servo, ao seu senhor. Se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o respeito para comigo? — diz o Senhor dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome. [...] Quando trazeis animal cego para o sacrifício, isso não é mal? E quando ofereceis o coxo ou o doente, isso não é mal? Ora, apresenta-o ao teu governador; acaso terá ele agrado em ti?”
Deus rejeita aquilo que é feito de qualquer maneira, com desleixo.
Isso vale também para o louvor, que deve ser uma oferta viva e santa, como nos exorta Romanos 12:1:
> “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.”
O verdadeiro adorador é aquele que entende que o louvor é ministério, não vitrine.
É serviço ao Senhor, e não espaço para exibição de talentos ou favorecimentos pessoais. Jesus disse em João 4:23-24:
> “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.”
Adorar em espírito e em verdade exige compromisso, santidade e zelo. O salmista nos ensina:
> “Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo.” (Salmos 33:3)
“Tocar bem” significa tocar com excelência. “Com júbilo” significa tocar com alegria, mas não com superficialidade.
Portanto, toda vez que a obra de Deus é feita relaxadamente, seja no louvor, na Palavra ou em qualquer ministério, deixamos de honrar a Deus como Ele merece.
E como diz Eclesiastes 5:1:
> “Guarda o teu pé, quando entrares na casa de Deus, e chega-te mais para ouvir do que para oferecer sacrifício de tolos; pois não sabem que fazem mal.”
A igreja precisa se levantar com compromisso e temor.
O ministério de louvor deve ser restaurado, purificado e aperfeiçoado — tanto espiritualmente quanto tecnicamente — para que se cumpra o que diz o Salmo 22:3:
> “Contudo, tu és santo, entronizado entre os louvores de Israel.”
Onde há louvor com santidade e excelência, Deus se manifesta com Sua glória!
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Conheça o Presbítero Marcos Benedito
Marcos Benedito é Presbítero.
Criador do STUDIOTECA PG.
Instrumentista (guitarra, baixista, baterista e aprendiz de teclado).
Compositor e cantor, responsável pela página do Youtube: Youtube/@presbiteromarcosbenedito
Criador da Rede Gospel Oficial com mais de 500.000 acessos no Instagram, Youtube, blog e Facebook
Membro da I.M.P. Chama Viva do Jardim Real.
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