O recente caso de uma jovem que caiu na boca de um vulcão nos leva a uma dura reflexão espiritual: quantas pessoas ao nosso redor estão caindo em abismos emocionais, morais e espirituais — e nós não fazemos nada?
Muitos se aproximam da beira por dor, curiosidade ou desespero.
Outros escorregam.
E infelizmente, às vezes, nós mesmos os empurramos com palavras duras, julgamentos precipitados ou simples indiferença.
Jesus nos chamou para ser sal e luz, não espectadores passivos da queda alheia.
Pessoas que se perderam — e não foram socorridas:
Caim ignorado (Gênesis 4:9),
Os filhos de Eli negligenciados (1 Samuel 2:22-25),
Saul, abandonado em seu desespero (1 Samuel 28:6-7),
Judas, que não teve quem o restaurasse (Mateus 27:3-5).
Em todos esses casos, faltou quem intervisse com amor e firmeza.
Pessoas que caíram — mas foram restauradas:
Pedro, perdoado por Jesus (Lucas 22:31-32);
A mulher adúltera, salva da condenação (João 8:10-11)
Davi, confrontado com sabedoria por Natã (2 Samuel 12);
O homem espancado, socorrido pelo bom samaritano (Lucas 10:33-34).
Nestes, vemos a ação do céu através de mãos humanas.
E nós, o que temos feito?
> “Aquele que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.” (Tiago 4:17)
“Levai as cargas uns dos outros.” (Gálatas 6:2)
“Salvai alguns, arrebatando-os do fogo.” (Judas 1:23)
Muitos estão à beira do vulcão espiritual: no limite da fé, mergulhados em dor, pecado, frustração ou abandono.
Alguns já caíram.
E a igreja?
Está socorrendo — ou apenas observando?
Este é um chamado para acordar, agir e amar.
Não podemos mais adiar.
Cristo não ignorou o nosso abismo. Ele desceu até nós.
Sigamos o Seu exemplo. Há vidas que dependem disso.
> “Onde está o teu irmão?” (Gênesis 4:9)
O guia, que estava com Juliana, deixou ela para trás.
Será que na igreja, nós estamos nos preocupando com aqueles que estão ficando para trás, como aconteceu com Juliana?
> "Que vos parece? Se um homem tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixará ele nos montes as noventa e nove, indo procurar a que se extraviou?"
Mateus 18:12
Comentários
Postar um comentário