Calvinismo ou Arminianismo e a Centralidade de Cristo - Por: Presbítero Marcos Benedito (Rede Gospel Oficial) 02/10/2025
Não há razão essencial para se preocupar excessivamente com rótulos humanos como calvinismo ou arminianismo, porque ambos são sistemas teológicos criados por homens para tentar explicar mistérios da fé. O que realmente importa é a fidelidade à Bíblia, à centralidade de Cristo e à ação do Espírito Santo na vida da igreja e do crente.
1. Ambos são tentativas humanas de explicar mistérios divinos
O calvinismo enfatiza a soberania de Deus na salvação.
O arminianismo enfatiza a responsabilidade humana diante da graça.
Ambos têm fundamentos bíblicos, mas também limites. A verdade é que a Bíblia une soberania de Deus e responsabilidade humana de forma que nossa mente não alcança plenamente.
> “As coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem...” (Deuteronômio 29:29)
2. O perigo da polarização
Quando a igreja se apega mais a um sistema teológico humano do que à Bíblia, nasce a divisão. Paulo já advertia contra isso em Corinto:
> “Cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo. Está Cristo dividido?” (1 Coríntios 1:12-13)
3. Cristo é maior que qualquer sistema
A salvação não é pelo rótulo que carregamos, mas pela graça mediante a fé em Cristo (Efésios 2:8-9). O essencial é:
Crer em Jesus como Senhor e Salvador.
Viver uma vida transformada pelo Espírito Santo.
Amar a Deus e ao próximo.
4. Na atualidade
O mundo está em crise espiritual, moral e social. O chamado da igreja hoje não é debater interminavelmente teses humanas, mas:
Pregar o Evangelho puro e simples.
Viver em santidade.
Ser sal e luz.
Preparar o povo para a volta de Cristo.
Como Paulo disse:
> “Pois decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado.” (1 Coríntios 2:2)
Discutir calvinismo ou arminianismo pode até enriquecer intelectualmente, mas não deve ser o centro da fé. Na atualidade, a maior urgência é voltar-se para Cristo, anunciar o Evangelho e viver a Palavra. O que salva não é uma tese, mas a pessoa de Jesus!
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