Existe algo silencioso, mas extremamente perigoso acontecendo em muitas igrejas: o ego, a soberba e o individualismo têm paralisado o avanço da obra de Deus.
E quando esses elementos se instalam no coração da liderança ou dos membros, a igreja deixa de ser um organismo vivo e se torna apenas um ponto de encontro semanal, sem expansão, sem missão, sem frutos.
Jesus não chamou a igreja para ficar parada no tempo.
Mas há comunidades que, mesmo com anos de existência, continuam repetindo as mesmas coisas, sem confiar nas pessoas, sem incentivar o voluntariado, sem abrir novos pontos de pregação, sem evangelismo e sem obra missionária.
Os anos passam… e nada muda.
A Igreja Estagnada: Quando a Obra Para, Tudo Para
Uma igreja sem movimento espiritual começa, pouco a pouco, a perder vida.
Os dons são engessados, as iniciativas são desestimuladas e qualquer ideia nova é vista como ameaça, não como oportunidade.
A estagnação nasce exatamente aqui:
quando não há confiança.
Sem confiança, ninguém se levanta.
E sem gente se levantando, não existe obra missionária, não existe multiplicação, não existe avanço.
O resultado? Membros acomodados, líderes inseguros e uma igreja presa ao passado.
A Bíblia alerta para essa falsa aparência de vida espiritual:
“Tens nome de que vives, mas estás morto.” (Apocalipse 3:1)
Muitas igrejas vivem assim: funcionam, mas não frutificam.
A Igreja Dinâmica: Quando a Missão É Prioridade
Em contraste, vemos em Atos uma igreja viva, pulsante, corajosa, missionária.
Uma igreja que não tinha medo de mudar, não tinha medo de enviar, ensinar, pregar, tentar, avançar.
Ali, cada pessoa era importante.
Cada dom tinha espaço.
E o Espírito Santo guiava as decisões.
A Bíblia diz:
“A manifestação do Espírito é concedida a cada um para o que for útil.” (1 Coríntios 12:7)
Ou seja:
todos têm algo para oferecer.
Por isso, uma igreja que confia em seus membros cresce, frutifica e alcança vidas.
Foi assim que viviam os primeiros cristãos:
“E o Senhor acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos.” (Atos 2:47)
Cresciam porque obedeciam.
Estagnação x Movimento: Dois Caminhos, Dois Resultados
Enquanto o ministério estagnado gira em círculos, repetindo tudo igual há décadas, o ministério dinâmico entende que o IDE de Jesus exige movimento:
“Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” (Marcos 16:15)
“Sereis minhas testemunhas… até aos confins da terra.” (Atos 1:8)
O ministério parado não abre novos trabalhos, não investe em discipulado, não incentiva a juventude, não envia missionários.
Ele teme o novo e se fecha no que é mais confortável.
Já o ministério obediente sabe que parar é desobedecer.
E obedecer significa avançar.
Por que Nada Muda?
Nada muda porque muitos líderes têm medo de abrir espaço.
Têm medo de confiar.
Têm medo de ver alguém crescer mais do que eles.
Mas no Reino de Deus não existe competição.
Existe cooperação.
Quando a igreja funciona como um corpo — e não como uma monarquia espiritual — os dons fluem, as pessoas se levantam, o evangelismo floresce e a obra se expande.
Jesus não pediu relevância digital, conforto institucional ou manutenção de cargos.
Ele pediu movimento.
Conclusão: Uma Igreja que Não Avança, Retrocede
A verdade é simples e dura:
quando a igreja não avança, retrocede.
Porque o Reino de Deus é dinâmico.
Uma igreja que não prega, não discipula, não envia e não confia, fica velha por dentro, mesmo que seus membros sejam jovens por fora.
Enquanto isso… os anos passam, a cidade muda, as pessoas mudam, as demandas mudam…
e a igreja continua igual, parada, repetitiva, improdutiva.
O desafio hoje é olhar para dentro e perguntar:
Estamos obedecendo Jesus ou apenas mantendo a rotina?
Somos igreja em movimento ou igreja estacionada?
Estamos vivendo Atos ou apenas sobrevivendo no domingo?
A resposta determinará se haverá colheita — ou apenas mais um ano igual ao anterior.
Uma igreja que tem em seu nome "Missão Pentecostal", significa uma igreja em movimento (“Missão”), que vive e prega o poder do Espírito Santo (“Pentecostal”) e mantém acesa a presença viva de Deus (“Chama Viva”).
Mostra uma comunidade comprometida com os evangelismo, avivamento, dons espirituais e transformação de vidas, e que não se rende à doutrinas criadas pelo homem, para o seu benefício próprio.

Comentários
Postar um comentário