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📖 2 Timóteo 2:4 “Nenhum soldado em serviço se embaraça com os negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.” Vivemos dias em que a política e a religião se entrelaçam de maneira perigosa. Muitos líderes cristãos, no Brasil e no mundo, estão se deixando seduzir por ideologias políticas, alianças partidárias e interesses humanos, abandonando a vocação profética da Igreja: alertar, denunciar e preparar o povo para a volta de Cristo. Enquanto isso, medidas globais estão sendo implementadas em diversas áreas — política, economia, tecnologia e diplomacia — que caminham diretamente para a manifestação do anticristo , conforme predito na Palavra de Deus. E o mais assustador: a Igreja, em sua maioria, permanece em silêncio. Acordos de Abraão: o prenúncio do tratado do anticristo Em 2020, sob a liderança de Jared Kushner , genro de Donald Trump, os Acordos de Abraão foram estabelecidos entre Israel e vários países árabes. Esses tratados buscavam normalizar rel...

Jesus sabia desde o início que Judas o trairia: “Jesus respondeu: Não vos escolhi a vós os doze? Contudo, um de vós é um diabo.” (João 6:70) Mesmo sabendo, Ele não o expulsou, não o envergonhou publicamente, não o perseguiu, não o desmascarou diante dos outros discípulos. Pelo contrário, na ceia, quando identifica o traidor, o faz de forma velada, apenas para quem estivesse espiritualmente atento perceber: “É aquele a quem eu der o bocado molhado.” (João 13:26) Ainda assim, ninguém entendeu o que aquilo significava naquele momento (João 13:28-29). Jesus respeitou o tempo, deu oportunidade até o fim, e permitiu que Judas exercesse o seu livre-arbítrio, cumprindo as Escrituras: “Enquanto estava eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse.” (João 17:12) OS HOMENS, POR MUITO MENOS, QUEREM MATAR, EXCLUIR E CALAR Muitas vezes, quando somos diferentes, ousamos pens...

O discipulado é um dos pilares inegociáveis da igreja de Cristo. Não é uma proposta opcional, nem uma atividade periférica da vida cristã — é a essência da missão deixada por Jesus aos seus seguidores. Em Mateus 28:19-20, a Grande Comissão não deixa margem para dúvidas: "Portanto, ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado. E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém." Fazer discípulos não é apenas transmitir doutrina ou frequentar cultos — é formar vidas comprometidas com a verdade do evangelho, pessoas que vivam como Jesus viveu, que amem como Ele amou, e que obedeçam como Ele obedeceu ao Pai. Na prática, isso exige mais do que amizade. Amizades são importantes, mas são vínculos emocionais. O discipulado, por sua vez, é um compromisso espiritual. Enquanto a amizade nasce da afinidade, o discipulado nasce do propósito....

Vivemos tempos em que a manipulação emocional se manifesta de forma cada vez mais sutil. Um exemplo clássico e destrutivo é a interrupção intencional durante uma conversa. Pode parecer algo corriqueiro ou sem importância, mas quando recorrente e direcionado, esse comportamento carrega um objetivo: silenciar, diminuir e controlar o outro. Interromper para apagar Ao contrário do que muitos pensam, quem constantemente interrompe não o faz por distração. Em muitos casos, essa atitude esconde o desejo de apagar a presença do outro. Quando alguém corta sua fala repetidamente, não está apenas desvalorizando suas palavras, mas tentando enfraquecer sua confiança, calar sua identidade e colocar em dúvida sua legitimidade. O efeito psicológico dessa prática Esse tipo de manipulação, quando contínuo, gera marcas profundas. A pessoa começa a se sentir pequena, duvida do que diz e, aos poucos, aprende a se calar antes mesmo de tentar falar. Trata-se de um ciclo silencioso, onde o silêncio não nasce ...

"Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade." 2 Coríntios 3:17 A liberdade é essencial para o crescimento. Onde há liberdade, há espaço para frutificar, para servir, para desenvolver dons e talentos dados por Deus. Onde não há liberdade, reina o medo, o controle e a estagnação. Deus não nos criou para sermos podados por homens inseguros, mas para crescermos na graça e no conhecimento. "Antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo." 📖 2 Pedro 3:18 AMBIENTES DE CONTROLE IMPEDINDO O AVANÇO Infelizmente, em muitos ambientes — até mesmo dentro das igrejas — surgem líderes que, ao invés de pastorear, controlam. Ao invés de incentivar o crescimento dos irmãos, sentem-se ameaçados quando alguém se destaca. Quando isso acontece, o inimigo encontra espaço para operar com inveja, orgulho e manipulação. Foi exatamente isso que aconteceu com Saul . Quando percebeu que Davi estava crescendo em influênc...

Vivemos tempos em que, mesmo estando reunidos em nome do Senhor, sentimos que algo está travado. Não vemos os milagres que antes víamos, os dons espirituais parecem escassos, os músicos desaparecem, e de tempos em tempos temos a sensação de estar recomeçando do zero. Diante desses sinais, precisamos parar, refletir e, acima de tudo, orar. Deus não opera onde há divisão e confusão Está escrito: “Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz...” (1 Coríntios 14:33) Quando há brigas internas, disputas por espaço, vaidade, fofoca, ciúmes e orgulho, o Espírito Santo se entristece. Ele não compartilha o mesmo ambiente com o pecado não confessado e com a desordem espiritual. Onde não há unidade, Deus se retira. E quando Deus se retira, os dons cessam. Por que não há milagres, profecias, línguas e revelações? Não há manifestação do Espírito quando a igreja vive apenas de aparência. Milagres não são programados. Eles são fruto de um ambiente de fé, santidade e fome por Deus. Quando o altar e...

A Palavra de Deus nos alerta de forma clara e direta que o diabo pode se disfarçar de algo que parece bom, santo e verdadeiro. Em 2 Coríntios 11:14 está escrito: "E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz." Essa afirmação de Paulo serve como um aviso severo à igreja: o mal nem sempre se apresenta com aparência de mal. Muitas vezes, ele vem travestido de bem, infiltrado entre os filhos de Deus, usando linguagem religiosa, aparência piedosa e até manifestações que imitam o mover espiritual. O objetivo do diabo é enganar. Ele é chamado de “pai da mentira” (João 8:44) e usa o engano como sua principal arma contra os santos. Em Mateus 24:24, Jesus advertiu: "Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos." Isso mostra que o inimigo pode operar até sinais e maravilhas, não com o poder de Deus, mas com o intuito de confundir e seduzir. Essa estratégia de se ...

O narcisista tem como objetivo o controle absoluto sobre todas as coisas. Quando ele percebe que perdeu o domínio ou que alguém ameaça sua posição central, ele prefere interromper o processo e recomeçar tudo do zero — contanto que seja ele quem esteja no comando. Isso explica por que, em muitos contextos, o avanço não acontece: o narcisista prefere manter todos paralisados à sua volta do que permitir que algo floresça sem sua permissão.  “Porque, onde há inveja e espírito faccioso, aí há perturbação e toda obra perversa.” (Tiago 3:16) Esse tipo de comportamento revela insegurança disfarçada de zelo. O narcisista não delega, não compartilha, não confia. Precisa ser o centro das atenções, o porta-voz exclusivo, o dono do púlpito e da última palavra. Na Bíblia, encontramos exemplos claros dessa postura. O rei Saul, por exemplo, foi rejeitado por Deus porque não suportou ver o crescimento de Davi. Quando o povo começou a honrar Davi por suas conquistas, Saul se tornou seu inimigo: “E a...

"E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações." (Atos 2:42) A igreja primitiva nos deixou um modelo puro e poderoso de comunhão. Eles não se reuniam apenas por obrigação, mas por amor. Havia zelo pelos ensinamentos de Cristo, partilha de vida, preocupação com o próximo e oração constante. Era um corpo vivo, e cada membro era valorizado. Mas quando olhamos para grande parte da igreja atual, percebemos um afastamento desse padrão. Hoje, vemos lideranças mais preocupadas com a aparência do que com a essência. Há cobrança pela presença, vigilância em cima de compromissos, exigência de resultados e pouca misericórdia com os que fraquejam. Quem não se enquadra nas expectativas humanas muitas vezes é excluído ou esquecido. Em vez de cuidado pastoral, vemos uma gestão de desempenho espiritual, onde os “melhores” são exaltados e os mais frágeis abandonados à própria sorte. Na igreja primitiva, todos tinham valor. “E todos os que criam esta...

Na caminhada cristã, encontramos muitos desafios externos, mas também perigos internos — disfarçados de zelo, liderança e até espiritualidade. Um deles é o espírito de narcisismo religioso, onde a pessoa não deseja glorificar a Deus, mas a si mesma. Ela quer estar no centro de tudo, como se tudo dependesse dela, como se ela fosse a autora da obra e não Deus. O Narcisista Quer Ser o Centro O narcisista espiritual tem como meta ser o destaque. Ele quer ser visto como aquele por quem Deus fala, por quem Deus age e por quem tudo acontece. Ele até aceita que outros façam parte, mas somente sob a condição de que ninguém o ultrapasse. Assim como Lúcifer, que, ao invés de adorar a Deus, quis ser adorado como Deus, o narcisista quer subir aos céus, colocar seu trono acima das estrelas e ser semelhante ao Altíssimo (Isaías 14:13-14). "Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono... serei semelhante ao Altíssimo." (Isaías 14:13-14) Esse e...

 “E Saúl vestiu a Davi das suas vestes, e pôs-lhe sobre a cabeça um capacete de bronze, e o vestiu de uma couraça. E Davi cingiu a espada sobre os seus vestidos, e começou a andar, porém nunca o havia experimentado. Então disse Davi a Saúl: Não posso andar com isto, pois nunca o experimentei. E Davi tirou aquilo de sobre si.” — 1 Samuel 17:38-39 Saúl estava tentando disfarçar uma fraqueza com uma aparência de coragem. Ele queria que, caso Davi vencesse, parecesse que a vitória era dele, Saúl, por meio de sua armadura. Isso mostra um comportamento que encontramos ainda hoje: Pessoas que escondem sua covardia ou má intenção atrás de um "aparato" de liderança, títulos ou aparências; Gente que deseja manipular os outros para parecerem o que não são, mesmo que seja através dos outros. Davi rejeitou essa armadura. Ele escolheu a verdade, a simplicidade, a fé em Deus — e não o disfarce do sistema. O DISFARCE DA HIPOCRISIA: JESUS DESMASCAROU OS RELIGIOSOS Jesus foi claro ao denunciar...

No ambiente religioso, é comum vermos líderes ou membros que vivem aparentando estar sempre iniciando um novo projeto “para a glória de Deus”. Porém, muitas vezes, o que está por trás não é um mover genuíno do Espírito, mas a vaidade de um coração que deseja ser visto, reconhecido e aplaudido. O narcisista espiritual não suporta que outro se destaque no ministério — ainda que esse destaque seja fruto do agir de Deus e do Espírito Santo. Sempre que alguém começa a florescer em um projeto — pregando com autoridade, cantando com unção, organizando com sabedoria ou servindo com excelência —, o narcisista se sente ameaçado. Em vez de se alegrar como João Batista, que disse: “É necessário que Ele cresça e que eu diminua” (João 3:30), o narcisista age como Saul, que ao ver Davi crescer, se enfureceu: “E desde aquele dia em diante, Saul olhou para Davi com inveja” (1 Samuel 18:9). O narcisista prefere matar o projeto (como Saul tentou matar Davi) do que permitir que outra pessoa brilhe mais do...

  O Que é o Sofisma? O sofisma é uma argumentação falsa com aparência de verdade. Trata-se de um raciocínio logicamente incorreto, mas que é apresentado com palavras persuasivas para enganar ou manipular pessoas. Ao contrário do simples erro, o sofisma é intencional — quem o usa sabe que está mentindo ou distorcendo os fatos para defender uma ideia, esconder a verdade ou justificar o pecado. Sofisma como Estratégia Satânica e Pecado Diante de Deus O sofisma é uma estratégia de Satanás, pois tem como essência a mentira disfarçada de verdade. Em João 8:44, Jesus declara: "Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira." Todo sofisma está alinhado com a mentira, e portanto, alinhado com Satanás. Distorcer a verdade é quebrar um dos princípios fundamentais do carát...

Vivemos dias em que superficialidades, fingimentos, acusações, egoísmo e espírito de vingança têm invadido, sutilmente, os ambientes que deveriam ser exclusivamente do Espírito Santo. O que era para ser santo, se torna cenário de disputas. O que era para ser altar, virou palco. E o que era para ser morada da paz, tornou-se espaço de conflitos silenciosos e egos inflamados. Superficialidade e Generalizações: A Perda da Profundidade A fé, quando vivida na superfície, perde sua força. Tudo se torna mecânico, sem vida, sem raiz. Com isso, surgem as generalizações: “todos são iguais”, “ninguém presta”, “tudo está perdido”. Esse espírito bloqueia os dons do Espírito, como sabedoria e discernimento (1 Coríntios 12:8-10), e abre portas para o erro. > “Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.” – Mateus 15:8 Fingimento e Invencionices: A Falsa Espiritualidade Há uma atuação no altar. Gente fingindo quebrantamento, criando invencionices para parecer “profundo”. Ma...